Ian Rumfitt (2000) developed a bilateralist account of logic in which the meaning of the connectives is given by conditions on asserted and rejected sentences. An additional set of inference rules, the coordination principles, determines the interaction of assertion and rejection. Fernando Ferreira (2008) found this account defective, as Rumfitt must state the coordination principles for arbitrary complex sentences. Rumfitt (2008) has a reply, but we argue that the problem runs deeper than he acknowledges and is in fact related to (...) the challenge of establishing proof-theoretic harmony. We motivate a distinctively bilateral criterion for harmony and show how the bilateralist can meet it. This also resolves Ferreira's complaint. (shrink)

REPRODUÇÃO ANIMAL: O CICLO ESTRAL DE BOVINOS LEITEIROS – Desenvolvimento Folicular, Corpo Lúteo e Etapas do Estro ANIMAL REPRODUCTION: THE OESTROUS CYCLE OF DAIRY BOVINES -Follicular Development, Corpus Luteum and Stages of Estrus Apoio: Emanuel Isaque Cordeiro da Silva Departamento de Zootecnia da UFRPE E-mail: [email protected] WhatsApp: (82)98143-8399 FISIOLOGIA CLÍNICA DO CICLO ESTRAL DE BOVINOS LEITEIROS 1. RESUMO A fêmea bovina apresenta ciclos estrais em intervalos de 19 a 23 dias e estes só são interrompidos durante a gestação ou devido (...) a alguma patologia. O estro é o período de aceitação da cópula e tem uma duração de 8 a 18 horas. Durante o metaestro ocorre a ovulação e se desenvolve o corpo lúteo. O diestro é o estágio mais longo do ciclo e é caracterizado pela presença de um corpo lúteo. Se a gestação não for estabelecida, o endométrio segrega prostaglandina F2α(PGF2α) o que induz a luteólise, reiniciando assim um novo ciclo. 2. EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-OVÁRIO As hormonas são substâncias produzidas por diferentes células do organismo que exercem funções específicas em outras células (células brancas). Algumas hormonas atuam na mesma célula que a secreta (atividade autocrina), outras nas células vizinhas (atividade parácrina) e outras são transportadas pelo sangue e exercem a sua função em células de outros órgãos (atividade endócrina). Existem outros tipos de hormônios que comunicam a diferentes indivíduos e são conhecidos como feromônios. Os feromônios regulam diferentes funções, entre as quais se destacam as reprodutivas. O hipotálamo encontra-se na base do cérebro, é formado por núcleos pares de neurônios e comunica-se com a hipófise através de um sistema circulatório especializado conhecido como sistema porta-hipotálamo-hipofisário. Os neurônios da área ventromedial e da área pré-óptica do hipotálamo secretam a hormona libertadora das gonadotropinas (GnRH), que por sua vez chega à hipófise através do sistema porta-hipotálamo-hipofisário e estimula a secreção da hormona luteinizante (LH) e da hormona folículo estimulante (FSH). A LH mantém um padrão de secreção paralelo à secreção da GnRH; ou seja, uma parcela de GnRH corresponde a uma parcela de LH, ao contrário da FSH que tem uma produção basal elevada inibida pelo estradiol e inibina, por este motivo, a sua secreção não apresenta um padrão pulsante semelhante à LH. A GnRH tem duas formas de secreção: a primeira é pulsante ou tônica, regulada por estímulos externos (fotoperíodo, bioestimulação, amamentação) e por estímulos internos (metabolitos, hormonas metabólicas, hormonas sexuais); a segunda forma é pré-ovulatória ou cíclica e é estimulada pelos estrogênios durante o estro e inibida pela progesterona. A secreção de alguns hormônios, bem como diversos processos fisiológicos, são sincronizados com a duração do dia e da noite (ritmos endógenos). A luz é percebida pelos fotorreceptores da retina e o sinal luminoso chega à glândula pineal através de conexões neuronais (trato retino-hipotalâmico). Na glândula pineal, o estímulo produzido pela luz inibe a síntese da melatonina. Desta forma, a duração do dia e da noite (fotoperíodo) é registada pelas variações nas concentrações da melatonina. Na vaca, sabe-se que o fotoperíodo influencia alguns processos reprodutivos, embora não seja, em sentido estrito, uma espécie com um padrão reprodutivo sazonal. Os feromônios sexuais são excretados através da urina, fezes e fluidos corporais; eles são percebidos pelo epitélio olfatório e órgão vomeronasal. Posteriormente, algumas vias nervosas, estimulam no hipotálamo a frequência dos pulsos de secreção da GnRH. A exposição a feromonas femininas provoca no macho um aumento na frequência de secreção do LH e isto por sua vez aumenta as concentrações de testosterona. Os feromônios masculinos induzem na fêmea um aumento da frequência de secreção do LH, estimulando o crescimento folicular e a secreção de estradiol. A estimulação sexual provocada pelo macho ou pela fêmea é denominada bioestimulação. As alterações na condição corporal estão positivamente correlacionadas com as concentrações séricas de insulina, fator de crescimento semelhante à insulina tipo I (IGF- I) e leptina. Assim, quanto maior a classificação da condição corporal, maior é a concentração sérica destas hormonas, que atuam como sinais que chegam ao hipotálamo e modificam a frequência de secreção da GnRH. Por exemplo, a transição do anestro para a ciclicidade coincide com um aumento da condição corporal e das concentrações de insulina, IGF- I e leptina (figura 1). Figura 1. A transição do anestro para a ciclicidade coincide com um aumento da condição corporal e das concentrações de insulina, IGF- I e leptina. Estas hormonas atuam como sinais que chegam ao hipotálamo e aumentam a frequência de secreção da GnRH. Fonte: GALINA, et al. 2008. Os estrogênios podem ter um feedback positivo ou negativo sobre a secreção da GnRH, o que depende da fase do ciclo reprodutivo. Em animais pré-púberes e em anestro pós-parto, os estrogênios inibem a secreção de GnRH, mas durante o período de proestro e estro há uma estimulação para a secreção de GnRH. A progesterona reduz a secreção da GnRH, bem como a resposta da hipófise à GnRH, inibindo assim a maturação folicular e a ovulação. Por esta razão, a progesterona foi utilizada com sucesso como contraceptivo em humanos e para o controle artificial da reprodução em animais domésticos (figura 2). Figura 2. Retroalimentação entre o hipotálamo, hipófise e o ovário. A GnRH estimula na hipófise a síntese e secreção de LH e FSH. Na fase pré-púbere e no anestro pós-parto, os estrogênios inibem a secreção de GnRH, enquanto no proestro e estro, estimulam-na. A progesterona inibe a secreção da GnRH e diminui a resposta da hipófise à GnRH. Os estrogênios e a inibina suprimem a secreção de FSH diretamente na hipófise. Fonte: GALINA, et al. 2008. Os neurônios secretores da GnRH não têm receptores para estrogênios nem progesterona, pelo que estas hormonas não têm forma de regular diretamente a secreção da GnRH. Existe um grupo de neurônios hipotalâmicos que exprimem o gene Kiss-1 que codifica o peptídeo kisspeptina. Os neurônios secretores da GnRH têm receptores para este peptídeo, de modo que a kisspeptina fornece a informação aos neurônios secretores da GnRH em relação às concentrações de hormônios sexuais. A kisspeptina é um potente estimulador (secretagogo) da secreção da GnRH e é muito provável que nos próximos anos venha a fazer parte dos recursos hormonais para o controle artificial da reprodução, não só nos bovinos, mas em todas as espécies domésticas. 3. DESENVOLVIMENTO FOLICULAR O ovário é responsável pela produção de ovócitos e pela síntese de hormônios sexuais, estrogênios e progesterona, que promovem e regulam a fertilização do ovócito e a manutenção da gestação. O ovócito encontra-se no interior do folículo ovárico rodeado por células granulosas que participam de forma ativa no seu crescimento e maturação. As experiências in vitro demonstram a dependência dos ovócitos das células da granulosa, assim, quando os ovócitos são induzidos a amadurecer devem estar rodeados por várias camadas de células da granulosa para que este processo seja bem sucedido, caso contrário, não adquirem o potencial para desenvolver um embrião. Embora as células da teca interna não estejam em contato direto com o ovócito, seu papel na maturação deste o exercem mediante a produção de andrógenos, mesmos que são convertidos em estrogênios pelas células da granulosa. Além disso, as células da teca favorecem o estabelecimento da rede capilar que apoia o desenvolvimento folicular. Por outro lado, os novos conhecimentos indicam que o ovócito não é um elemento passivo no desenvolvimento folicular, mas regula a função das células foliculares; o que significa que ele próprio participa na criação de um microambiente ideal para a sua maturação. Além disso, é possível que o ovócito tenha um papel na ativação do desenvolvimento dos folículos primordiais. A fêmea bovina nasce com aproximadamente 200 mil folículos, dos quais muito poucos se ativam e iniciam seu crescimento, e a maior parte deles sofre atresia em diferentes etapas de desenvolvimento. Ao nascimento, os folículos estão na fase mais elementar e são conhecidos como folículos primordiais. Posteriormente estes folículos se ativam e se transformam em folículos primários e secundários; até este momento os folículos não têm antro (etapa pré-antral) e seu desenvolvimento é independente das gonadotropinas. Quando os folículos formam o antro são conhecidos como folículos terciários e seu desenvolvimento é dependente das gonadotropinas (etapa antral). O crescimento folicular no estágio antral ocorre em forma de ondas e cada onda começa com um aumento nos níveis de FSH, o qual promove o crescimento de um grupo de cinco a seis folículos (~4 mm de diâmetro); este processo é conhecido como recrutamento. Subsequentemente, um único folículo continua a crescer (folículo dominante), o que provoca um aumento das concentrações de estrogênios e inibina, uma diminuição das concentrações de FSH e atresia dos folículos subordinados, pois eles dependem totalmente desta hormona, enquanto o folículo dominante continua o seu desenvolvimento estimulado pela LH. O folículo dominante perdura de quatro a seis dias e se não chega a ovular, sofre atresia. Após a atresia do folículo dominante, diminuem-se os níveis de estrogênio e inibina, observa-se um aumento das concentrações de FSH e inicia-se uma nova onda folicular. O folículo dominante que está presente quando o corpo lúteo sofre regressão, continua seu desenvolvimento e ovula, em resposta ao pico pré-ovulatório de LH. Além de promover a liberação do ovócito, a secreção pré-ovulatória de LH regula a formação do corpo lúteo a partir das células foliculares, processo conhecido como luteinização. Durante o ciclo estral são apresentadas de duas a três ondas foliculares. As vacas com três ondas foliculares têm uma fase lútea mais longa e, consequentemente, um ciclo estral mais longo, de 22 a 23 dias; enquanto as vacas com duas ondas apresentam um ciclo estral de 18 a 21 dias. Nas vacas leiteiras, cerca de 70% apresentam duas ondas foliculares, enquanto 30% exibem três ondas (figura 3 e 4). Nas vacas com duas ondas foliculares, o período de dominação folicular é maior do que nas de três ondas. O tempo de dominação influencia o potencial dos ovócitos para desenvolver um embrião viável; assim, a porcentagem de concepção é menor quando ovulam folículos que tiveram mais dias de dominação dos que quando ovulam folículos com menor tempo de dominação (figura 5). Figura 5. O crescimento folicular no estágio antral ocorre na forma de ondas. Cada onda começa com um aumento nas concentrações de FSH, o que promove o recrutamento de cinco a seis folículos (~4 mm de diâmetro). Posteriormente um único folículo continua crescendo (folículo dominante), enquanto seus companheiros (subordinados) sofrem atresia. O folículo dominante perdura de quatro a seis dias e se não chega a ovular, sofre atresia. Após a atresia do folículo dominante observa-se um aumento das concentrações de FSH, iniciando-se uma nova onda folicular. 3.1 Ovulação múltipla Nos últimos anos tem-se observado um aumento na proporção de vacas com ovulação múltipla (20% x 1% em novilhas), o que tem provocado um aumento da proporção de partos gêmeos (8% x 1% em novilhas). A frequência de vacas com ovulação múltipla está associada com a alta produção de leite; de modo que, as vacas que produzem menos de 40 kg mostram 6% de ovulações múltiplas e aquelas que produzem mais de 50 kg alcançam até 50%. A causa deste fenômeno ainda é obscura, contudo, observaram-se diferenças nas concentrações de FSH, de tal forma que as vacas que desenvolvem de dois a três folículos dominantes numa onda folicular, apresentam níveis de FSH mais elevados que as vacas que têm apenas um folículo dominante. Em vacas em lactação, a concentração de progesterona é baixa devido ao aumento do metabolismo hepático, o que aumenta a sua taxa de eliminação. Foi observado que as vacas que tiveram uma fase lútea com níveis de progesterona mais elevados, no ciclo anterior à inseminação, apresentam menos ovulações múltiplas em comparação com as vacas que tiveram níveis de progesterona mais baixos. Propõe-se que as baixas concentrações de progesterona permitam um aumento da frequência de secreção da GnRH e, consequentemente, da LH e da FSH, favorecendo a predominância múltipla e, eventualmente, a ovulação de mais de um folículo. Nos rebanhos leiteiros, as gestações gêmeas não são desejáveis porque aumenta o risco de perda da gestação e, se esta chegar ao término, haverá o risco de perda da gestação e, se esta for concluída, o risco de distorcia é consideravelmente mais elevado (figuras 6, 7, 8 e 9). Figura 6. As baixas concentrações de progesterona sérica nas vacas em lactação permitem um aumento da frequência de secreção da GnRH, bem como o aumento da LH e da FSH. Isto favorece a dominação múltipla e eventualmente a ovulação de mais de um folículo. Esta figura mostra a dominância de dois folículos em cada onda folicular (codominância). Figura 7. Ovários de uma vaca leiteira em diestro com três folículos dominantes. Figura 8. Ovários de uma vaca leiteira com três corpos lúteos. Figura 9. Ovários de uma vaca leiteira com dois corpos hemorrágicos. Fonte: Acervo pessoal do autor. IFPE, 2017-18. 4. DESENVOLVIMENTO E CONTROLE DA FUNÇÃO DO CORPO LÚTEO Quando o folículo dominante completa sua maturação, ele produz níveis de estrogênio suficientes para provocar a liberação máxima da GnRH, o que desencadeia o pico pré-ovulatório da LH. Esta secreção de LH provoca a ovulação e inicia as mudanças para que o folículo se transforme em um corpo lúteo, processo conhecido como luteinização. A luteinização compreende todas as mudanças morfológicas, endócrinas e enzimáticas que ocorrem no folículo ovulatório até que este se transforme num corpo lúteo. O processo de luteinização começa a partir da elevação pré-ovulatória de LH; mesmo antes da ovulação. A luteinização do folículo dominante (≥8 mm de diâmetro) pode ser induzida hormonalmente pela injeção de GnRH ou gonadotropina coriónica humana (hCG). A ovulação ocorre em média 30 horas após o pico pré-ovulatório de LH. A secreção pré-ovulatória de LH desencadeia a liberação de enzimas proteolíticas e de mediadores da inflamação na parede folicular, as quais degradam o tecido conjuntivo e ocasionam morte celular. Posteriormente, a PGF2α induz contrações da teca externa, levando à ruptura folicular e à expulsão do ovócito. Após a ovulação, as células da teca interna e da granulosa migram e distribuem-se nas paredes do folículo. As células da teca interna se diferenciam e se multiplicam em células lúteas pequenas, enquanto que as células da granulosa se hipertrofiam e dão origem às células lúteas grandes. Estas alterações são facilitadas pela ruptura da membrana basal que separa a camada celular da granulosa da teca interna. Em forma paralela começa a formação de uma ampla rede de capilares que se distribuem em todo o corpo lúteo em formação, e chegam a constituir até 20% do volume desta estrutura (figuras 10 e 11). A progesterona é o principal produto de secreção do corpo lúteo. No quinto dia do ciclo estral, as concentrações séricas desta hormona são superiores a 1 ng/ ml, indicando que o corpo lúteo adquiriu a sua plena funcionalidade. A progesterona atua basicamente sobre os órgãos genitais da fêmea, sendo responsável pela preparação do útero para o estabelecimento e manutenção da gestação. Na mucosa do oviduto e do útero, estimula a secreção de substâncias que promovem o desenvolvimento do embrião, até que este comece a nutrir-se através da placenta. A progesterona suprime a resposta imunitária do útero, o que é necessário para tolerar o embrião, já que este é um tecido estranho para a vaca. Além disso, a progesterona evita as contrações do útero, fecha o colo do útero e modifica as características do muco cervical, tornando-o mais viscoso, impedindo a passagem de agentes estranhos para o interior do útero. Na glândula mamária estimula o desenvolvimento do sistema alveolar, preparando-a para a síntese e a secreção de leite. 5. REGRESSÃO DO CORPO LÚTEO A regressão lútea é um processo ativo ocasionado pela secreção uterina da PGF2α. O mecanismo pelo qual se inicia a síntese e secreção da PGF2α depende de uma interação entre o corpo lúteo, os folículos e o útero. Os estrogênios produzidos no folículo dominante desempenham um papel importante no início da secreção de PGF2α, uma vez que promovem a síntese de receptores para oxitocina. Além disso, os estrogénios estimulam no endométrio a produção da fosfolipase A e da ciclooxigenase; enzimas indispensáveis para a síntese da PGF2α. Durante o ciclo estral, a progesterona inibe a síntese da PGF2α através da supressão da formação de receptores para o estradiol. Após um período de 12 a 14 dias de exposição à progesterona, as células endometriais tornam-se insensíveis à progesterona. Quando isso ocorre, as células endometriais sintetizam receptores para estradiol, permitindo que o estradiol produzido no folículo dominante estimule a síntese de receptores para oxitocina. Neste momento, o endométrio está pronto para sintetizar e secretar PGF2α, em resposta ao estímulo da oxitocina. A primeira secreção de oxitocina é de origem hipotalâmica, o que desencadeia o primeiro pulso de PGF2α. Os seguintes episódios de PGF2α são induzidos pela oxitocina produzida no corpo lúteo. A PGF2α é secretada em episódios (pulsos) com intervalos de seis a oito horas, sendo necessários cinco a seis episódios para a luteólise ocorrer. Se a PGF2α não seguir este padrão de secreção, a regressão do corpo lúteo falhará. Além da PGF2α de origem uterina, o corpo lúteo também produz PGF2α, que aumenta o efeito luteolítico. A falta de sensibilidade à PGF2α observada nos corpos lúteos imaturos (primeiros cinco dias após a ovulação) deve-se ao fato de, neste período, o corpo lúteo ainda não produzir PGF2α (figura 12, 13 e 14). 6. ETAPAS DO CICLO ESTRAL O ciclo estral é dividido em quatro etapas bem definidas. 6.1 Estro Neste estágio a fêmea aceita a cópula ou a monta de outra vaca. O estro é provocado pelo aumento significativo das concentrações de estradiol produzido pelo folículo pré-ovulatório e pela ausência de um corpo lúteo. A duração desta etapa é de 8 a 18 horas. 6.2 Metaestro O metaestro é a etapa posterior ao estro, tem uma duração de quatro a cinco dias. Durante esta etapa ocorre a ovulação e se desenvolve o corpo de lúteo. Após a ovulação, observa-se uma depressão no lugar ocupado pelo folículo ovulatório (depressão ovulatória) e, posteriormente, se desenvolve o corpo hemorrágico (corpo lúteo em processo de formação). Durante o metaestro, as concentrações de progesterona começam a aumentar até atingirem níveis superiores a 1 ng/ml, momento a partir da qual considera-se que o corpo lúteo atingiu a maturidade. O momento em que as concentrações de progesterona são superiores a 1 ng/ml toma-se como critério fisiológico a determinação do fim do metaestro e o início do diestro. Um evento hormonal que se destaca neste período consiste na apresentação do pico pós-ovulatório de FSH, o qual desencadeia a primeira onda de desenvolvimento folicular. Algumas vacas apresentam sangramento conhecido como sangramento metaestral (figura 15). 6.3 Diestro O diestro é o estágio de maior duração do ciclo estral, de 12 a 14 dias. Durante este estágio o corpo lúteo mantém sua plena funcionalidade, o que se reflete em concentrações sanguíneas de progesterona, maiores que 1 ng/ml. Além disso, nesta fase, pode-se encontrar folículos de tamanho diferente devido às ondas foliculares. Após 12-14 dias de exposição à progesterona, o endométrio começa a secretar PGF2α em um padrão pulsátil, ao qual termina com a vida do corpo lúteo e com o diestro. Em termos endócrinos, quando o corpo lúteo perde a sua funcionalidade, ou seja, quando as concentrações de progesterona diminuem abaixo de 1 ng/ml, finaliza-se o diestro e começa o proestro. Convém mencionar que durante esta fase, a LH é secretada com uma frequência muito baixa e a FSH tem incrementos responsáveis pelas ondas foliculares. 6.4 Proestro O proestro caracteriza-se pela ausência de um corpo lúteo funcional e pelo desenvolvimento e maturação do folículo ovulatório. O proestro na vaca dura de dois a três dias. Um evento hormonal característico desta etapa é o aumento da frequência dos pulsos de secreção de LH que levam à maturação final do folículo ovulatório e ao aumento do estradiol sérico, que desencadeia o estro. Para além da classificação do ciclo estral acima descrita, existe outra que divide o ciclo em duas fases: progestacional (lútea) e estrogênica (folicular). A fase progestacional inclui o metaestro e o diestro, e a fase estrogênica ao proestro e estro (figura 16). Figura 16. Etapas do ciclo estral. Adaptado e elaborado a partir de FERREIRA, 2010. 7. CONCLUSÕES PRÉVIAS  O ciclo estral dura de 19 a 23 dias.  A vaca é receptiva durante 8 a 18 horas (estro).  Ao nascimento uma bezerra tem cerca de 200 mil folículos primordiais.  Durante o ciclo estral se apresentam de duas a três ondas foliculares.  De cinco a seis folículos são recrutados em cada onda folicular.  Cerca de 70% das vacas têm duas ondas foliculares e 30% apresentam três ondas.  Entre 10 e 20% das vacas têm ovulações múltiplas (dois a três folículos) e 8% têm partos gêmeos.  A ovulação ocorre 30 horas após o pico pré-ovulatório de LH.  A secreção pré-ovulatória de LH é de 15 a 30 ng/ml.  12 a 14 dias são necessários para que o endométrio se torne insensível à progesterona e comece a secretar PGF2α. - São necessários cinco a seis pulsos de PGF2α com um intervalo de oito horas para ocasionar a luteólise.  O corpo lúteo não é sensível à PGF2α nos primeiros cinco dias do ciclo estral. Emanuel Isaque Cordeiro da Silva – Departamento de Zootecnia da UFRPE Recife, 2020. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES, Nadja Gomes; PEREIRA, Marcos Neves; COELHO, Rodrigo Michelini. Nutrição e reprodução em vacas leiteiras. Revista Brasileira de Reprodução Animal, p. l1248-l1248, 2009. ARBOLEDA, José Leonardo Ruiz; URIBE-VELÁSQUEZ, Luis Fernando; OSORIO, José Henry. Factor de crecimiento semejante a insulina tipo 1 (IGF-1) en la reproducción de la hembra bovina. Vet. zootec, v. 5, n. 2, p. 68-81, 2011. BARUSELLI, Pietro Sampaio; GIMENES, Lindsay Unno; SALES, José Nélio de Sousa. Fisiologia reprodutiva de fêmeas taurinas e zebuínas. Revista Brasileira de Reprodução Animal, v. 31, n. 2, p. 205-211, 2007. COLE, H. H.; CUPPS, P. T. Reproduction in domestic animals. 1ª ed. Londres: Academic Press, 1977. DA SILVA, Emanuel Isaque Cordeiro. Características Gerais dos Bovinos/General Characteristics of Cattle Bovine. Disponível em: ———. Acesso em: Fevereiro de 2020. 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Lavras: UFLA, 1997. (shrink)

RESUMO A Transferência de Embrião (TE) em bovinos se trata de uma técnica mundialmente disseminada com objetivo de aumentar a capacidade reprodutiva da fêmea. Mantém vínculo direto com outras técnicas das biotecnologias da reprodução, como, a Ovum Pick-Up (OPU), Produção In Vitro e In Vivo de embriões (PIVE) e Transferência de Embrião em Tempo Fixo (TETF), sendo estas, técnicas que fazem parte de um processo, que vai desde a seleção de doadoras, passando pelo preparo dos embriões até sua inovulação em (...) receptoras criteriosamente selecionadas. Com seu avanço, várias tecnologias de manejo vêm sendo implantadas: formas no transporte de embriões, protocolos de sincronização de doadoras e receptoras, e protocolos de recuperação de oócitos para produção de embriões. Isto infundiu a tecnologia, porém, os investimentos previstos para a produção de um animal de alto mérito genético limita sua utilização. Contudo, esta análise abordou avanços tecnológicos essenciais para o sucesso da TE, incluindo novos protocolos, sexagem de embriões, além do uso de embriões congelados Direct Transfer (DT) e vitrificados. No entanto, é claro que o sucesso do procedimento está no processo como um todo, em destaque ressalta-se que é de grande valia que o profissional apto a executar a técnica esteja sempre preparado e atualizado garantindo qualidade, eficiência e sustentabilidade na pecuária. Esta revisão foi desenvolvida com o propósito de adquirir conhecimento teórico, de forma detalhada e crítica, nas técnicas e procedimentos de Transferência de Embriões em bovinos, incluindo a colheita, manipulação e implantação de embriões. Palavras-chaves: Bovino, doadora, embrião, receptora. ABSTRACT Embryo Transfer (ET) in cattle is a globally widespread technique aimed at enhancing the reproductive capacity of females. It is closely linked to other techniques in reproductive biotechnologies, such as Ovum Pick-Up (OPU), In Vitro and In Vivo Embryo Production (PIVE), and Timed Embryo Transfer (TET), all of which are part of a process that ranges from donor selection, through embryo preparation, to their inoculation into carefully chosen recipients. With its advancement, various management technologies have been implemented: including methods for embryo transport, synchronization protocols for donors and recipients, and oocyte recovery protocols for embryo production. Although technology has been infused, the anticipated investments for producing animals of high genetic merit limit its widespread use. However, this analysis addressed essential technological advances for the success of ET, including new protocols, embryo sexing, as well as the use of frozen-thawed (DT) and vitrified embryos. Nevertheless, it is clear that the success of the procedure lies in the entire process. Notably, it emphasizes the significant value of having a qualified professional who is always prepared and updated to ensure quality, efficiency, and sustainability in livestock farming. This literary review was developed with the purpose of acquiring theoretical knowledge, in a detailed and critical way, on the techniques and procedures of Embryo Transfer in cattle, including the collection, manipulation and implantation of embryos. Keywords: Bovine, donor, embryo, recipient. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARUSELLI, P.S; MADUREIRA, E.H. Controle farmacológico do ciclo estral em ruminantes. 2000, Anais.. São Paulo: Fundação da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, USP, 2000. BARUSSELI, P.S. et al. Importância do emprego da eCG em protocolos de sincronização para IA, TE e SOV em tempo fixo. Biotecnologia de reprodução em bovinos (3° Simpósio Internacional de Reprodução Animal Aplicada). 2008. BRANDÃO, G.V.R. Revisão de Literatura: Transferência de Embrião em Bovinos. 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RESUMO A bovinocultura sempre esteve atrelada ao desenvolvimento do Brasil e, pensando no avanço, as exigências da máxima eficiência nos sistemas de criação foi pautada na forma de como conseguir realizar a reprodução de bovinos com ênfase na eficiência econômica e reprodutiva. O objetivo deste trabalho é elucidar as principais biotecnologias que auxiliam na maior produtividade reprodutiva de bovinos. Dessa forma, o estudo foi realizado usando artigos do banco de dados do Google acadêmico e SciELO, além de livros do acervo (...) pessoal e sites oficiais. Com o manejo reprodutivo aplicado na bovinocultura, é possível identificar pontos a serem melhorados e implantação de práticas que auxiliam no incremento da eficiência reprodutiva como a estação de monta, que concentra a fertilização dos animais em uma determinada época do ano, o uso do índice de escore corporal, o qual consegue determinar a viabilidade da vaca a ser fertilizada, e a identificação da idade a puberdade, na qual a novilha com 60% de peso vivo quando adulta pode estar apta para reprodução, indicando que a nutrição é um fator importante para reduzir o intervalo entre partos, bem como na indução da precocidade, que ainda pode ser maximizada por uso de bioestimuladores. Assim como a implantação do uso de biotecnologias, que podem adicionar aos planteis, indivíduos geneticamente superiores, saudáveis e eficientes. Dentre as biotecnologias, a inseminação artificial é a mais usada no Brasil, com capacidade de fertilizar vacas com sêmen de touros de genética superior, nacional ou importado. Podem ser citadas ainda as técnicas de transferência de embriões e produção in vitro de embriões como tecnologias a serviço do desenvolvimento da eficiência reprodutiva. A utilização de protocolos hormonais no ciclo estral objetiva a sincronização do estro das vacas para facilitar o emprego das biotecnologias. São vários os protocolos usados para essa finalidade, sendo Ovsynch a base de GnRH e prostaglandina com até 50% de eficácia, protocolos à base de estradiol e progesterona com eficácia de até 86,6%, e protocolos que usam gonadotrofina coriônica equina (eCG), indicados para animais magros por condicionar maior diâmetro folicular, o qual é relacionado com aumento na taxa de prenhez. Dessa maneira, as práticas e tecnologias citadas neste estudo são usadas na reprodução assistida de bovinos. PALAVRAS-CHAVE: Criopreservação. Estro. Gestação. Hipófise. Nutrição. ABSTRACT Cattle farming has always been linked to Brazil’s development and, thinking about advancement, the requirements for maximum efficiency in breeding systems was based on how to achieve the reproduction of cattle with an emphasis on economic and reproductive efficiency. The objective of this work is to elucidate the main biotechnologies that help in the greater reproductive productivity of cattle. Thus, the study was done using articles from the Academic Google and SciELO databases, as well as books from the personal collection and official websites. With the reproductive management applied in cattle farming, it is possible to identify points to be improved and implement practices that help to increase reproductive efficiency, such as the breeding season, which concentrates the fertilization of animals at a certain time of year, use of the body score index, which can determine the viability of the cow to be fertilized, identification of age at puberty, in which the heifer with 60% live weight as an adult may be suitable for reproduction, indicating that nutrition is an important factor in reducing the interval between births, as well as in inducing precocity, which can still be maximized by the use of biostimulators. As well as the implementation of the use of biotechnology, which can add genetically superior, healthy and efficient individuals to the breeding stock. Among the biotechnologies, artificial insemination is the most used in Brazil, with the capacity to fertilize cows with superior genetic bull semen, whether national or imported. Embryo transfer techniques and in vitro embryo production can also be cited as technologies in the service of the development of reproductive efficiency. The use of hormonal protocols in the estrous cycle aims at synchronizing the estrus of cows to facilitate the use of biotechnologies. There are several protocols used for this purpose, with Ovsynch being based on GnRH and prostaglandin with up to 50% efficacy, protocols based on estradiol and progesterone with efficacy of up to 86.6%, and protocols that use equine chorionic gonadotropin (eCG), indicated for lean animals because they condition larger follicular diameter, which is related to an increase in the pregnancy rate. Thus, the practices and technologies mentioned in this study can help the assisted reproduction of cattle. KEYWORDS: Cryopreservation. Estro. Gestation. Hypophysis. Nutrition. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- ALENCAR, M.M. Perspectivas para o melhoramento genético de bovinos de corte no Brasil. In: Embrapa Pecuária Sudeste-Artigo em anais de congresso (ALICE). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 41., 2004, Campo Grande, MS. Palestras... Campo Grande: SBZ, 2004, p. 358-367., 2004. ALVES, H.A.G. Otimização da produtividade económica e reprodutiva de uma exploração de bovinos de carne. Dissertação de mestrado em Medicina Veterinária no Curso de Mestrado em Medicina Veterinária, conferido pela Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, 2014. AZEVEDO, C. et al. O protocolo hormonal ovsynch e suas modificações em vacas leiteiras de alta produção: uma revisão. Archivos de zootecnia, v. 63, n. 241, p. 173- 187, 2014. BARBOSA, C.F. et al. Inseminação artificial em tempo fixo e diagnóstico precoce de gestação em vacas leiteiras mestiças. Revista Brasileira de Zootecnia, v. 40, p. 79- 84, 2011. 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RESUMO A inseminação artificial em tempo fixo (IATF) é uma das biotecnologias de reprodução mais estudadas dos últimos anos, e a busca pelo equilíbrio entre a fisiologia animal e o controle hormonal fomenta uma série de estudos. Sendo assim, o objetivo com este trabalho foi avaliar a eficiência da aplicação do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no dia zero (D0) do protocolo de IATF, a base de estrógeno e progesterona sobre a taxa de penhez por IATF. O experimento foi desenvolvido (...) na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), na Fazenda Experimental do Glória, localizada no município de Uberlândia, no estado de Minas Gerais. Foram avaliadas 69 inseminações de vacas leiteiras mestiças, divididas em dois grupos com diferentes protocolos; Controle: sem aplicação de GnRH e Tratamento: aplicação de GnRH no dia zero do protocolo. Todos os animais foram inseminados com sêmen previamente analisado. O diagnóstico de gestação foi realizado 32 dias após a inseminação, com aparelho de ultrassonografia equipado com probe linear transretal de 7,5 MHz. Os dados foram analisados por análise descritiva, sendo avaliado o efeito da relação protocolo e presença de corpo lúteo no início do protocolo e efeito da relação protocolo e ordem de IA Pós-Parto sobre a taxa de concepção. A taxa de concepção após a realização do Protocolo Tratamento foi de 53% (17/32) e do Protocolo Controle foi de 43% (16/37). Portanto, conclui-se que o protocolo de sincronização de vacas leiteiras mestiças com a aplicação de GnRH no dia zero do protocolo resultou em um aumento no número da taxa de concepção de vacas leiteiras mestiças. Palavras-chave: biotecnologia; bovinocultura; hormônio; ovulação; reprodução. ABSTRACT The artificial insemination at fixed time (AIFT) is one of the most studied reproduction biotechnologies in recent years, and the search for a balance between animal physiology and hormonal control fosters a series of studies. Therefore, the objective of this work was to to evaluate the efficiency of gonadotrofine hormone inducer (GnRH) on day zero (D0) of the AIFT protocol, an estrogen and progesterone base on an AIFT rate. The experiment was developed at the Federal University of Uberlândia (UFU), at the Experimental Farm of Glória, located in the municipality of Uberlândia, in the state of Minas Gerais. Were evaluated 69 inseminations of crossbred dairy cows divided into two groups with different protocols; Control: without application of GnRH and Treatment: application of GnRH on day zero of the protocol. All animals were inseminated with previously analyzed semen. The diagnosis of pregnancy was performed 32 days after insemination, with an ultrasound device equipped with a 7.5 MHz transrectal linear probe. The data were analyzed by descriptive analysis, evaluating the effect of the protocol relationship and the presence of corpus luteum at the beginning of the protocol and the effect of the protocol relationship and postpartum AI order on the conception rate. The conception rate after performing of the Treatment Protocol was 53% (17/32) and the Control Protocol was 43% (16/37). Therefore, it is concluded that the synchronization protocol of crossbred dairy cows with the application of GnRH on day zero of the protocol resulted in an increase in the number of conception rates of crossbred dairy cows. Keywords: biotechnology; cattle breeding; hormone; ovulation; reproduction. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ATANASOV, A. S.; DINEVA, J. D.; YOTOV, S. A. 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What happens when someone acts? A familiar answer goes like this. There is something that the agent wants, and there is an action that he believes conducive to its attainment. His desire for the end, and his belief in the action as a means, justify taking the action, and they jointly cause an intention to take it, which in turn causes the corresponding movements of the agent's body. I think that the standard story is flawed in several respects. The flaw (...) that will concern me in this paper is that the story fails to include an agent-or, more precisely, fails to cast the agent in his proper role. (shrink)

The agent portrayed in much philosophy of action is, let's face it, a square. He does nothing intentionally unless he regards it or its consequences as desirable. The reason is that he acts intentionally only when he acts out of a desire for some anticipated outcome; and in desiring that outcome, he must regard it as having some value. All of his intentional actions are therefore directed at outcomes regarded sub specie boni: under the guise of the good. This agent (...) is conceived as being capable of intentional action—and hence as being an agent—only by virtue of being a pursuer of value. I want to question whether this conception of agency can be correct. Surely, so general a capacity as agency cannot entail so narrow a cast of mind. Our moral psychology has characterized, not the generic agent, but a particular species of agent, and a particularly bland species of agent, at that. It has characterized the earnest agent while ignoring those agents who are disaffected, refractory, silly, satanic, or punk. I hope for a moral psychology that has room for the whole motley crew. I shall begin by examining why some philosophers have thought that the attitudes motivating intentional actions involve judgments of value. I shall then argue that their conception of these attitudes is incorrect. Finally, I shall argue that practical reason should not be conceived as a faculty for pursuing value. (shrink)

I provide a theory of causation within the causal modeling framework. In contrast to most of its predecessors, this theory is model-invariant in the following sense: if the theory says that C caused (didn't cause) E in a causal model, M, then it will continue to say that C caused (didn't cause) E once we've removed an inessential variable from M. I suggest that, if this theory is true, then we should understand a cause as something which transmits deviant or (...) non-inertial behavior to its effect. (shrink)

On Kratzer’s canonical account, modal expressions (like “might” and “must”) are represented semantically as quantifiers over possibilities. Such expressions are themselves neutral; they make a single contribution to determining the propositions expressed across a wide range of uses. What modulates the modality of the proposition expressed—as bouletic, epistemic, deontic, etc.—is context.2 This ain’t the canon for nothing. Its power lies in its ability to figure in a simple and highly unified explanation of a fairly wide range of language use. Recently, (...) though, the canon’s neat story has come under attack. The challenge cases involve the epistemic use of a modal sentence for which no single resolution of the contextual parameter appears capable of accommodating all our intuitions.3 According to these revisionaries, such cases show that the canonical story needs to be amended in some way that makes multiple bodies of information relevant to the assessment of such statements. Here I show that how the right canonical, flexibly contextualist account of modals can accommodate the full range of challenge cases. The key will be to extend Kratzer’s formal semantic account with an account of how context selects values for a modal’s.. (shrink)

The externalist says that your evidence could fail to tell you what evidence you do or not do have. In that case, it could be rational for you to be uncertain about what your evidence is. This is a kind of uncertainty which orthodox Bayesian epistemology has difficulty modeling. For, if externalism is correct, then the orthodox Bayesian learning norms of conditionalization and reflection are inconsistent with each other. I recommend that an externalist Bayesian reject conditionalization. In its stead, I (...) provide a new theory of rational learning for the externalist. I defend this theory by arguing that its advice will be followed by anyone whose learning dispositions maximize expected accuracy. I then explore some of this theory’s consequences for the rationality of epistemic akrasia, peer disagreement, undercutting defeat, and uncertain evidence. (shrink)

It has been a common assumption that words are substances that instantiate or have properties. In this paper, I question the assumption that our ontology of words requires posting substances by outlining a bundle theory of words, wherein words are bundles of various sorts of properties (such as semantic, phonetic, orthographic, and grammatical properties). I argue that this view can better account for certain phenomena than substance theories, is ontologically more parsimonious, and coheres with claims in linguistics.

The role of causation and counterfactuals in causal decision theory is vexed and disputed. Recently, Brian Hedden (2023) argues that we should abandon causal decision theory in favour of an alternative: counterfactual decision theory. I argue that, pace Hedden, counterfactual decision theory is not a competitor to, but rather a version of, causal decision theory – the most popular version by far. I provide textual evidence that the founding fathers of causal decision theory (Stalnaker, Gibbard, Harper, Lewis, Skyrms, Sobel, and (...) Joyce) all endorse counterfactual decision theories. I additionally discuss why these theories came to be called ‘causal’, rather than ‘counterfactual’. And I argue that, properly understood, causal decision theory escapes Hedden's objections. (shrink)

Silence sometimes constitutes moral complicity. We see this when protestors take to the streets against racial injustice. Think of signs with the words: “Silence is complicity.” We see this in instances of sexual harassment, when we learn that many knew and said nothing. We see this in cases of wrongdoing within a company or organization, when it becomes clear that many were aware of the negligent or criminal activity and stayed silent. In cases like this we consider agents morally complicit (...) in virtue of their silence. Flagrant injustices cry out for action, and sometimes remaining silent amounts to complicity in those injustices. What philosophy owes us is an account of how it could be that silence constitutes complicity. In this paper I argue that one possibility is an account grounded in problematic deliberative contribution. The core idea of “deliberative complicity,” as I call it, is that agents have moral duties concerning the moral deliberation of other agents, and failures in these duties can amount to moral complicity. For example, an agent aware that a colleague is sexually harassing his students has a deliberative obligation to report the misconduct, and their silence in failing to report constitutes a failure to fulfill their deliberative obligation, a failure that grounds their moral complicity in the harassment. If my argument is successful, it provides a distinctive reason to prefer a deliberative account of moral complicity: it can capture cases of silent complicity that other views of moral complicity cannot. And further, by turning our attention toward our interpersonal deliberative obligations, a deliberative account of complicity can incorporate helpful resources from recent work in social epistemology and speech act theory as we set out to determine when and why silence amounts to complicity. And when it does, we cannot stay silent. We must speak. (shrink)

The thesis of instrumental convergence holds that a wide range of ends have common means: for instance, self preservation, desire preservation, self improvement, and resource acquisition. Bostrom contends that instrumental convergence gives us reason to think that "the default outcome of the creation of machine superintelligence is existential catastrophe". I use the tools of decision theory to investigate whether this thesis is true. I find that, even if intrinsic desires are randomly selected, instrumental rationality induces biases towards certain kinds of (...) choices. Firstly, a bias towards choices which leave less up to chance. Secondly, a bias towards desire preservation, in line with Bostrom's conjecture. And thirdly, a bias towards choices which afford more choices later on. I do not find biases towards any other of the convergent instrumental means on Bostrom's list. I conclude that the biases induced by instrumental rationality at best weakly support Bostrom's conclusion that machine superintelligence is likely to lead to existential catastrophe. (shrink)

According to a recent challenge to Kratzer's canonical contextualist semantics for deontic modal expressions, no contextualist view can make sense of cases in which such a modal must be information-sensitive in some way. Here I show how Kratzer's semantics is compatible with readings of the targeted sentences that fit with the data. I then outline a general account of how contexts select parameter values for modal expressions and show, in terms of that account, how the needed, contextualist-friendly readings might plausibly (...) get selected in the challenge cases. (shrink)

Inscrutability arguments threaten to reduce interpretationist metasemantic theories to absurdity. Can we find some way to block the arguments? A highly influential proposal in this regard is David Lewis’ ‘ eligibility ’ response: some theories are better than others, not because they fit the data better, but because they are framed in terms of more natural properties. The purposes of this paper are to outline the nature of the eligibility proposal, making the case that it is not ad hoc, but (...) instead flows naturally from three independently motivated elements; and to show that severe limitations afflict the proposal. In conclusion, I pick out the element of the eligibility response that is responsible for the limitations: future work in this area should therefore concentrate on amending this aspect of the overall theory. (shrink)

Duncan Pritchard has, in the years following his (2005) defence of a safety-based account of knowledge in Epistemic Luck, abjured his (2005) view that knowledge can be analysed exclusively in terms of a modal safety condition. He has since (Pritchard in Synthese 158:277–297, 2007; J Philosophic Res 34:33–45, 2009a, 2010) opted for an account according to which two distinct conditions function with equal importance and weight within an analysis of knowledge: an anti-luck condition (safety) and an ability condition-the latter being (...) a condition aimed at preserving what Pritchard now takes to be a fundamental insight about knowledge: that it arises from cognitive ability (Greco 2010; Sosa 2007, 2009). Pritchard calls his new view anti-luck virtue epistemology (ALVE). A key premise in Pritchard’s argument for ALVE is what I call the independence thesis; the thesis that satisfying neither the anti-luck condition nor the ability condition entails that the other is satisfied. Pritchard’s argument for the independence thesis relies crucially upon the case he makes for thinking that cognitive achievements are compatible with knowledge-undermining environmental luck—that is, the sort of luck widely thought to undermine knowledge in standard barn facade cases. In the first part of this paper, I outline the key steps in Pritchard’s argument for anti-luck virtue epistemology and highlight how it is that the compatibility of cognitive achievement and knowledge- undermining environmental luck is indispensible to the argument’s success. The second part of this paper aims to show that this compatibility premise crucial to Pritchard’s argument is incorrect. (shrink)

According to orthodox causal decision theory, performing an action can give you information about factors outside of your control, but you should not take this information into account when deciding what to do. Causal decision theorists caution against an irrational policy of 'managing the news'. But, by providing information about factors outside of your control, performing an act can give you two, importantly different, kinds of good news. It can tell you that the world in which you find yourself is (...) good in ways you can't control, and it can also tell you that the act itself is in a position to make the world better. While the first kind of news does not speak in favor of performing an act, I believe that the second kind of news does. I present a revision of causal decision theory which advises you to manage the news about the good you stand to promote, while ignoring news about the good the world has provided for you. (shrink)

Background: Broccoli is an edible green plant in the cabbage family (family Brassicaceae, genus Brassica) whose large flowering head, stalk and small associated leaves are eaten as a vegetable. A leaf of Broccoli might be affected of Several Diseases descriped in this paper . When symptoms is encountered, it requires some kind of medical care. If appropriate Survival of Broccoli Diseases is not taken quickly, it can lead to Broccoli to die . Objectives: The main goal of this expert system (...) is to get the appropriate diagnosis of disease and the correct treatment. Methods: In this paper the design of the proposed Expert System which was produced to help Farmers in diagnosing many of the broccoli diseases such as : Damping Off,Club root of crucifers or Finger and toe disease,Alternaria leaf spot,Black rot,Downy mildew, and White rust. (shrink)

A handful of well-known arguments (the 'diachronic Dutch book arguments') rely upon theorems establishing that, in certain circumstances, you are immune from sure monetary loss (you are not 'diachronically Dutch bookable') if and only if you adopt the strategy of conditionalizing (or Jeffrey conditionalizing) on whatever evidence you happen to receive. These theorems require non-trivial assumptions about which evidence you might acquire---in the case of conditionalization, the assumption is that, if you might learn that e, then it is not the (...) case that you might learn something else that is consistent with e. These assumptions may not be relaxed. When they are, not only will non-(Jeffrey) conditionalizers be immune from diachronic Dutch bookability, but (Jeffrey) conditionalizers will themselves be diachronically Dutch bookable. I argue: 1) that there are epistemic situations in which these assumptions are violated; 2) that this reveals a conflict between the premise that susceptibility to sure monetary loss is irrational, on the one hand, and the view that rational belief revision is a function of your prior beliefs and the acquired evidence alone, on the other; and 3) that this inconsistency demonstrates that diachronic Dutch book arguments for (Jeffrey) conditionalization are invalid. (shrink)

Conversational Artificial Intelligence (CAI) systems (also known as AI “chatbots”) are among the most promising examples of the use of technology in mental health care. With already millions of users worldwide, CAI is likely to change the landscape of psychological help. Most researchers agree that existing CAIs are not “digital therapists” and using them is not a substitute for psychotherapy delivered by a human. But if they are not therapists, what are they, and what role can they play in mental (...) health care? To answer these questions, we appeal to two well-established and widely discussed concepts: cognitive and affective artifacts. Cognitive artifacts are artificial devices contributing functionally to the performance of a cognitive task. Affective artifacts are objects which have the capacity to alter subjects’ affective state. We argue that therapeutic CAIs are a kind of cognitive-affective artifacts which contribute to positive therapeutic change by (i) simulating a (quasi-)therapeutic interaction, (ii) supporting the performance of cognitive tasks, and (iii) altering the affective condition of their users. This sheds new light on why virtually all existing mental health CAIs implement principles and techniques of Cognitive Behavioral Therapy — a therapeutic orientation according to which affective change and, ultimately, positive therapeutic change is mediated by cognitive change. Simultaneously, it allows us to conceptualize better the potential and limitations of applying these technologies in therapy. (shrink)

This paper offers an alternate explanation of cases from the doxastic wronging literature. These cases violate what I call the degree of inquiry right—a novel account of zetetic obligations to inquire when interests are at stake. The degree of inquiry right is a moral right against other epistemic agents to inquire to a certain threshold when a belief undermines one’s interests. Thus, the agents are sometimes obligated to leave inquiry open. I argue that we have relevant interests in reputation, relationships, (...) and the well-being of our social groups. These interests generate obligations against others to “do their homework” before closing inquiry. This alternate account makes better sense of puzzles that accounts of doxastic wronging fall prey to. (shrink)

Abstract: In an era of rapid technological advancements, artificial intelligence (AI) has transformed surveillance systems, enhancing security capabilities across the globe. However, the deployment of AI-driven surveillance raises significant ethical concerns, particularly in balancing the need for security with the protection of individual privacy. This paper explores the ethical challenges posed by AI surveillance, focusing on issues such as data privacy, consent, algorithmic bias, and the potential for mass surveillance. Through a critical analysis of the tension between security and privacy, (...) this paper examines the implications of AI technologies on civil liberties and human rights. It also highlights the importance of establishing clear regulatory frameworks and ethical guidelines to ensure that AI surveillance systems operate within boundaries that respect individual freedoms. In navigating this delicate balance, we propose solutions that prioritize transparency, accountability, and the protection of privacy in the digital age. (shrink)

This article investigates the claim that some truths are fundamentally or really true — and that other truths are not. Such a distinction can help us reconcile radically minimal metaphysical views with the verities of common sense. I develop an understanding of the distinction whereby Fundamentality is not itself a metaphysical distinction, but rather a device that must be presupposed to express metaphysical distinctions. Drawing on recent work by Rayo on anti-Quinean theories of ontological commitments, I formulate a rigourous theory (...) of the notion. In the final sections, I show how this package dovetails with ' interpretationist' theories of meaning to give sober content to thought that some things — perhaps sets, or gerrymandered mereological sums — can be 'postulated into existence'. (shrink)

A widespread assumption in debates about trust and trustworthiness is that the evaluative norms of principal interest on the trustor’s side of a cooperative exchange regulate trusting attitudes and performances whereas those on the trustee’s side regulate dispositions to respond to trust. The aim here will be to highlight some unnoticed problems with this asymmetrical picture – and in particular, how it elides certain key evaluative norms on both the trustor’s and trustee’s side the satisfaction of which are critical to (...) successful cooperative exchanges – and to show that a symmetrical, ‘achievement-first’ approach to theorising about trust and trustworthiness (and their relation to each other) has important advantages by comparison. The view I develop is guided by a structural analogy with practical reasoning. Just as practical reasoning is working as it should only when there is realisation (knowledge and action) of states (belief and intention) with reverse directions of fits (mind-to-world and world-to-mind), likewise, cooperation between trustor and trustee is functioning as it should only when there is an analogous kind of realisation on both sides of the cooperative exchange – viz., when the trustor ‘matches’ her achievement in trusting (an achievement in fitting reliance to reciprocity) with the trustee’s achievement in responding to trust (an achievement in fitting reciprocity to reliance). An upshot of viewing cooperation between trustor and trustee as exhibiting achievement-theoretic structure is that we will be better positioned to subsume trustworthiness (and its cognates on the trustee’s side), like trust, under a wider suite of evaluative norms that regulate attempts, dispositions, and achievements symmetrically on both sides of a cooperative exchange, with ‘matching achievements’ as the gold standard. (shrink)

This paper explores the relationship between technological and human intelligence through ‘The New Natural’, a term which at once accepts the nature of technological intelligence as real instead of forever ‘artificial’. It supports an evolutionary, reciprocal relationship between humans and technology that culminates in technological singularity and rejects the primacy of human perception known to popular human access theories, before seriously considering the ‘decentered’ implications of posthuman access. In conversation with western-centric sci-fi film of the late twentieth century, then, this (...) philosophical study explores how the concept of a technology-only intelligence entity can: (1) help us dispose of the core problems often associated with human-only access, (2) neutral-ize our fears of human annihilation at the hands of technological intelligence, and (3) establish strong grounds for why we may have to push back against early conceptions of nature’s opposition to technology, if only so we may resist falling into the great, and most human-centered traps known to the Anthropocene. (shrink)

Lewis (1973) gave a short argument against conditional excluded middle, based on his treatment of ‘might’ counterfactuals. Bennett (2003), with much of the recent literature, gives an alternative take on ‘might’ counterfactuals. But Bennett claims the might-argument against CEM still goes through. This turns on a specific claim I call Bennett’s Hypothesis. I argue that independently of issues to do with the proper analysis of might-counterfactuals, Bennett’s Hypothesis is inconsistent with CEM. But Bennett’s Hypothesis is independently objectionable, so we should (...) resolve this tension by dropping the Hypothesis, not by dropping CEM. (shrink)

It has been widely argued that words are analogous to species such that words, like species, are natural kinds. In this paper, I consider the metaphysics of word-kinds. After arguing against an essentialist approach, I argue that word-kinds are homeostatic property clusters, in line with the dominant approach to other biological and psychological kinds.

If the laws are deterministic, then standard theories of counterfactuals are forced to reject at least one of the following conditionals: 1) had you chosen differently, there would not have been a violation of the laws of nature; and 2) had you chosen differently, the initial conditions of the universe would not have been different. On the relevant readings—where we hold fixed factors causally independent of your choice—both of these conditionals appear true. And rejecting either one leads to trouble for (...) philosophical theories which rely upon counterfactual conditionals—like, for instance, causal decision theory. Here, I outline a semantics for counterfactual conditionals which allows us to accept both (1) and (2). And I discuss how this semantics deals with objections to causal decision theory from Arif Ahmed. (shrink)

ABSTRACT The idea that two words can be instances of the same word is a central intuition in our conception of language. This fact underlies many of the claims that we make about how we communicate, and how we understand each other. Given this, irrespective of what we think words are, it is common to think that any putative ontology of words, must be able to explain this feature of language. That is, we need to provide criteria of identity for (...) word-types which allow us to individuate words such that it can be the case that two particular word-instances are instances of the same word-type. One solution, recently further developed by Irmak, holds that words are individuated by their history. In this paper, I argue that this view either fails to account for our intuitions about word identity, or is too vague to be a plausible answer to the problem of word individuation. (shrink)

Worlds where things divide forever ("gunk" worlds) are apparently conceivable. The conceivability of such scenarios has been used as an argument against "nihilist" or "near-nihilist" answers to the special composition question. I argue that the mereological nihilist has the resources to explain away the illusion that gunk is possible.

The role of probability is one of the most contested issues in the interpretation of contemporary physics. In this paper, I’ll be reevaluating some widely held assumptions about where and how probabilities arise. Larry Sklar voices the conventional wisdom about probability in classical physics in a piece in the Stanford Online Encyclopedia of Philosophy, when he writes that “Statistical mechanics was the first foundational physical theory in which probabilistic concepts and probabilistic explanation played a fundamental role.” And the conventional wisdom (...) about quantum probabilities is that they are basic, not reducible to the types of probabilities we see in statistical mechanics. In the first section of this paper, I’ll argue that in fact classical physics was steeped in probability long before statistical mechanics came on the scene, specifically, that an objective measure over phase space is an indispensable component of any informative physical theory. In the next section, I’ll argue that this objective measure is the fundamental form of physical probability and that quantum probabilities can be defined in terms of it. In the last, I’ll raise some questions about the metaphysical status of the fundamental measure. (shrink)

As a philosopher of action, I might be expected to believe that the will is a good thing. Actually, I believe that the will is a great thing - awesome, in fact. But I'm not thereby committed to its being something good. When I say that the will is awesome, I mean literally that it is a proper object of awe, a response that restrains us from abusing the will and moves us rather to use it respectfully, in a way (...) that does it justice. To say that the will is a good thing, however, would imply that having a will is better than not having one, or that using it is better than not using it - neither of which I am prepared to assert as a general rule. Speaking metaphorically, I would say that the will is like a magic wand. In fairy tales, the character who looks upon a magic wand as an unalloyed good is destined to be sadder but wiser in the end. Being a magician isn't better than being an ordinary human, just different; and a magician must value his powers by respecting them and therefore using them appropriately, even sparingly, not by using them as much as possible. (shrink)

People are motivated by shared social values that, when held with moral conviction, can serve as compelling mandates capable of facilitating support for ideological violence. The current study examined this dark side of morality by identifying specific cognitive and neural mechanisms associated with beliefs about the appropriateness of sociopolitical violence, and determining the extent to which the engagement of these mechanisms was predicted by moral convictions. Participants reported their moral convictions about a variety of sociopolitical issues prior to undergoing functional (...) MRI scanning. During scanning, they were asked to evaluate the appropriateness of violent protests that were ostensibly congruent or incongruent with their views about sociopolitical issues. Complementary univariate and multivariate analytical strategies comparing neural responses to congruent and incongruent violence identified neural mechanisms implicated in processing salience and in the encoding of subjective value. As predicted, neuro-hemodynamic response was modulated parametrically by individuals’ beliefs about the appropriateness of congruent relative to incongruent sociopolitical violence in ventromedial prefrontal cortex, and by moral conviction in ventral striatum. Overall moral conviction was predicted by neural response to congruent relative to incongruent violence in amygdala. Together, these findings indicate that moral conviction about sociopolitical issues serves to increase their subjective value, overriding natural aversion to interpersonal harm. (shrink)

Hilde Lindemann argues that personhood is the shared practice of recognizing and responding to one another. She calls this practice holding. Holding, however, can fail. Holding failure, by stereotyping for example, can inhibit others’ epistemic confidence and ability to recall true beliefs as well as create an environment of racism or sexism. How might we avoid holding failure? Holding failure, I argue, has many epistemic dimensions, so I argue that moral encroachment has the theoretical tools available to avoid holding failures. (...) The goal of this paper, therefore, is to articulate and understand the epistemology of holding in an attempt to remedy holding failure. I show that the virtue of wokeness emerges from an epistemic environment tainted with moral encroachment. I argue that as long as an individual is woke, she will have a tendency to avoid holding failures. Wokeness and moral encroachment, consequently, are fundamental to the epistemology of holding and consistent proper holding. (shrink)

According to the cognitive model of psychopathology, maladaptive beliefs about oneself, others, and the world are the main factors contributing to the development and persistence of various forms of mental suffering. Therefore, the key therapeutic process of Cognitive Behavioral Therapy (CBT)—a therapeutic approach rooted in the cognitive model—is cognitive restructuring, i.e., a process of revision of such maladaptive beliefs. In this paper, I examine the philosophical assumptions underlying CBT and offer theoretical reasons to think that the effectiveness of belief revision (...) in psychotherapy is very limited. This is the case, I argue, because the cognitive model wrongly assumes that our body of beliefs is unified, while it is in fact fragmented. (shrink)

This paper examines two puzzles of indeterminacy. The first puzzle concerns the hypothesis that there is a unified phenomenon of indeterminacy. How are we to reconcile this with the apparent diversity of reactions that indeterminacy prompts? The second puzzle focuses narrowly on borderline cases of vague predicates. How are we to account for the lack of theoretical consensus about what the proper reaction to borderline cases is? I suggest (building on work by Maudlin) that the characteristic feature of indeterminacy is (...) alethic normative silence, and use this to explain both plurality and lack of consensus. (shrink)

Joyce (1998) gives an argument for probabilism: the doctrine that rational credences should conform to the axioms of probability. In doing so, he provides a distinctive take on how the normative force of probabilism relates to the injunction to believe what is true. But Joyce presupposes that the truth values of the propositions over which credences are defined are classical. I generalize the core of Joyce’s argument to remove this presupposition. On the same assumptions as Joyce uses, the credences of (...) a rational agent should always be weighted averages of truth value assignments. In the special case where the truth values are classical, the weighted averages of truth value assignments are exactly the probability functions. But in the more general case, probabilistic axioms formulated in terms of classical logic are violated—but we will show that generalized versions of the axioms formulated in terms of non-classical logics are satisfied. (shrink)

It is standardly assumed that there are three — and only three — ways to solve problem of temporary intrinsics: (a) embrace presentism, (b) relativize property possession to times, or (c) accept the doctrine of temporal parts. The first two solutions are favoured by endurantists, whereas the third is the perdurantist solution of choice. In this paper, I argue that there is a further type of solution available to endurantists, one that not only avoids the usual costs, but is structurally (...) identical to the temporal-parts solution preferred by perdurantists. In addition to providing a general characterization of this new type of solution, I discuss certain of its anticipations in the literature on bundle theory, as well as provide a detailed development of it in terms of my own preferred metaphysics of ordinary objects — namely, a distinctive form of substratum theory tracing to Aristotle. (shrink)

The purpose of this paper is to challenge what is often called the “Uniqueness” thesis. According to this thesis, given one’s total evidence, there is a unique rational doxastic attitude that one can take to any proposition. It is sensible for defenders of Uniqueness to commit to an accompanying principle that: when some agent A has equal epistemic reason both to believe that p and to believe that not p, the unique epistemically rational doxastic attitude for A to adopt with (...) respect to whether p is the suspension of judgment. In this paper, I offer a case wherein the agent has equal epistemic reason both to believe that p and to believe that not p, but the agent is not epistemically required to suspend judgment about whether p. Furthermore, the case is such that there seems to be no uniquely rational attitude for the agent to adopt. (shrink)

Full aptness is the most important concept in performance-based virtue epistemology. The structure of full aptness, in epistemology and elsewhere, is bi-levelled. At the first level, we evaluate beliefs, like performances, on the basis of whether they are successful, competent, and apt – viz., successful because competent. But the fact that aptness itself can be fragile – as it is when an apt performance could easily have been inapt – points to a higher zone of quality beyond mere aptness. To (...) break in to this zone, one must not merely perform aptly but also in doing so safeguard in skilled ways against certain risks to inaptness. But how must this be done, exactly? This paper has two central aims. First, I challenge the credentials of mainstream thinking about full-aptness by raising some new and serious problems for the view. I then propose a novel account of full aptness – what I call de minimis normativism – which keeps all the advantages of the canonical view, avoids its problems entirely, and offers some additional payoffs. (shrink)

Jeff Paris proves a generalized Dutch Book theorem. If a belief state is not a generalized probability then one faces ‘sure loss’ books of bets. In Williams I showed that Joyce’s accuracy-domination theorem applies to the same set of generalized probabilities. What is the relationship between these two results? This note shows that both results are easy corollaries of the core result that Paris appeals to in proving his dutch book theorem. We see that every point of accuracy-domination defines a (...) dutch book, but we only have a partial converse. (shrink)

ABSTRACT Rima Basu and I have offered separate accounts of wokeness as an anti-racist ethical concept. Our accounts endorse controversial doctrines in epistemology: doxastic wronging, doxastic voluntarism, and moral encroachment. Many philosophers deny these three views, favoring instead some ordinary standards for epistemic justification. I call this denial the standard view. In this paper, I offer an account of wokeness that is consistent with the standard view. I argue that wokeness is best understood as ‘group epistemic partiality’. The woke person (...) does extra epistemic work before forming a negative belief about a member of an oppressed social group. Just as we do extra epistemic work when forming belief about our friends, so the woke person does for members of oppressed social groups. I first outline the account. I then raise questions about the scope of wokeness and belief formation. After this, I demonstrate that the group partiality view is consistent with the standard view in epistemology. The partiality view, therefore, should appeal to epistemologists who have adopted the standard view because it is consistent with ordinary standards of justification. I conclude that wokeness as a concept in epistemology should not be controversial for those who endorse the standard view. (shrink)

If individual knowledge and justification can be vanquished by epistemic defeaters, then the same should go for group knowledge. Lackey (2014) has recently argued that one especially strong conception of group knowledge defended by Bird (2010) is incapable of preserving how it is that (group) knowledge is ever subject to ordinary mechanisms of epistemic defeat. Lackey takes it that her objections do not also apply to a more moderate articulation of group knowledge--one that is embraced widely in collective epistemology--and which (...) she does not challenge. This paper argues that given certain background premises that are embraced by orthodox thinking in collectivist epistemology, the more moderate account of group knowledge cannot make sense of either psychological or normative epistemic defeaters. I conclude by offering some suggestions for how the more moderate proposal might avoid this result. (shrink)

A norm of local expert deference says that your credence in an arbitrary proposition A, given that the expert's probability for A is n, should be n. A norm of global expert deference says that your credence in A, given that the expert's entire probability function is E, should be E(A). Gaifman (1988) taught us that these two norms are not equivalent. Stalnaker (2019) conjectures that Gaifman's example is "a loophole". Here, I substantiate Stalnaker's suspicions by providing characterisation theorems which (...) tell us precisely when the norms give different advice. They tell us that, in a good sense, Gaifman's example is the only case where the two norms differ. I suggest that the lesson of the theorems is that Bayesian epistemologists need not concern themselves with the differences between these two kinds of norms. While they are not strictly speaking equivalent, they are equivalent for all philosophical purposes. (shrink)

In The Construction of Social Reality, John Searle develops a theory of institutional facts and objects, of which money, borders and property are presented as prime examples. These objects are the result of us collectively intending certain natural objects to have a certain status, i.e. to ‘count as’ being certain social objects. This view renders such objects irreducible to natural objects. In this paper we propose a radically different approach that is more compatible with standard economic theory. We claim that (...) such institutional objects can be fully understood in terms of actions and incentives, and hence the Searlean apparatus solves a non-existent problem. (shrink)

I present an account of deterministic chance which builds upon the physico-mathematical approach to theorizing about deterministic chance known as 'the method of arbitrary functions'. This approach promisingly yields deterministic probabilities which align with what we take the chances to be---it tells us that there is approximately a 1/2 probability of a spun roulette wheel stopping on black, and approximately a 1/2 probability of a flipped coin landing heads up---but it requires some probabilistic materials to work with. I contend that (...) the right probabilistic materials are found in reasonable initial credence distributions. I note that, with some normative assumptions, the resulting account entails that deterministic chances obey a variant of Lewis's 'principal principle'. I additionally argue that deterministic chances, so understood, are capable of explaining long-run frequencies. (shrink)

The United States Fish and Wildlife Service in Alaska, USA, conducted a species status assessment for a petition to list the Alexander Archipelago wolf (Canis lupus ligoni) under the Endangered Species Act in 2020-2022. This federal undertaking could not be adequately prepared without including the knowledge of Indigenous People who have a deep cultural connection with the subspecies. Our objective is to communicate the authoritative expertise and voice of the Indigenous People who partnered on the project by demonstrating how their (...) knowledge contributed to the species status assessment. The Indigenous knowledge applied in the assessment is the cultural and intellectual property of those who have shared it. We employed rapid appraisal research to expeditiously develop a preliminary and qualitative understanding of Indigenous People's cultural and ecological knowledge of Alexander Archipelago wolves. We used semi-directed interviewing and inductive coding from grounded theory for text analysis. Indigenous knowledge contributed to the agency's understanding of the Alexander Archipelago wolf in Southeast Alaska and helped the agency with their classification decision. Indigenous research partners explained the rich cultural significance and position of wolves in Tlingit society and described human–wolf relationships and ecological interactions. The agency used a single-species assessment approach based in species ecology and conservation biology, whereas the Indigenous wolf experts applied a multi-species, community ecology approach based in a sociocultural context of balance and respect. The Indigenous wolf experts successfully addressed knowledge gaps identified by the agency. The partners were challenged by a short regulatory timeframe that did not allow for comprehensive study of Indigenous knowledge and constrained review and feedback by Indigenous experts. The United States Fish and Wildlife Service learned that its assessment framework was not designed to account for an Indigenous worldview. To level the playing field, the agency and Indigenous experts should discuss how to co-develop an assessment framework that equitably applies both perspectives. (shrink)

Many authors have argued that epistemic rationality sometimes comes into conflict with our relationships. Although Sarah Stroud and Simon Keller argue that friendships sometimes require bad epistemic agency, their proposals do not go far enough. I argue here for a more radical claim—romantic love sometimes requires we form beliefs that are false. Lovers stand in a special position with one another; they owe things to one another that they do not owe to others. Such demands hold for beliefs as well. (...) Two facets of love ground what I call the false belief requirement , or the demand to form false beliefs when it is for the good of the beloved: the demand to love for the right reasons and the demand to refrain from doxastic wronging. Since truth is indispensable to epistemic rationality, the requirement to believe falsely, consequently, undermines truth norms. I demonstrate that, when the false belief requirement obtains, there is an irreconcilable conflict between love and truth norms of epistemic rationality: we must forsake one, at least at the time, for the other. (shrink)

While structural equations modeling is increasingly used in philosophical theorizing about causation, it remains unclear what it takes for a particular structural equations model to be correct. To the extent that this issue has been addressed, the consensus appears to be that it takes a certain family of causal counterfactuals being true. I argue that this account faces difficulties in securing the independent manipulability of the structural determination relations represented in a correct structural equations model. I then offer an alternate (...) understanding of structural determination, and I demonstrate that this theory guarantees that structural determination relations are independently manipulable. The account provides a straightforward way of understanding hypothetical interventions, as well as a criterion for distinguishing hypothetical changes in the values of variables which constitute interventions from those which do not. It additionally affords a semantics for causal counterfactual conditionals which is able to yield a clean solution to a problem case for the standard ‘closest possible world’ semantics. (shrink)